sábado, 10 de outubro de 2009

Ode às mãos !

























Ó mãos !  e dedos... capazes do mais simples roçar
ao penetrar nos mais íntimos recantos do corpo de sua musa,
com delicada firmeza e movimentos, compondo assim
um ritmo irresistível de prazer...

Ó mãos ! e boca, e língua... capazes de em uníssono extrair
os gozos mais profundos e adormecidos do corpo de sua amante...

Ó mãos ! e todo o nosso corpo... nós dois,
somos capazes de nos transformar em um só ser,
tão enroscados e atados íntimamente... para no momento seguinte
dividir-nos  em dois, só para começar tudo de novo...


Frei Deriko Nietzsche

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