quinta-feira, 22 de outubro de 2009

No Jardim




O jardim é testemunha
Das raízes de nossa história

Tem muitas flores e espinhos

Na relva lancei minhas sementes
Rosado e ereto, ela sutilmente a me olhar
Sorriu com desdém, mas ativou suas lembranças

Talvez um dia ela venha a saciar-se
Não espero o querer, apenas o se dar
Importa mais o sentir profundo que há

Este é meu trunfo, saber amar e aceitar
Isto me basta, reaprendi a viver solto, solto-a
Sigo o vento, e os cheiros de que gosto

Frei Deriko Nietzsche

Passado













Passado o tempo de espera
Me abro para minha essência
Ponho-me a rir e viver intensamente
Seduzindo almas e provocando emoções
No prazer do humor, amizade ou flerte
Passado no tempo ficou, é saudade

Frei Deriko Nietzsche

Eu e Ela


Sua arte sim é suprema
Uma sábia na junção de letras
Palavras refinadas com nobreza

Nosso maior desafio vencemos
Uma amizade entre os opostos
Dispostos a não se perderem

Face a face sem trema sequer
Confiança plena cultivamos
Sinceridade, como eu adoro voce

Frei Deriko Nietzsche

Terapia Corporal
















Impossível medir sua destreza
Mãos a cintilar como prata ofuscante
Incendiando meus meridianos

Massagem de corpo e alma
Longa é a semana a sua espera
Para unirem-se no prana

Pressiona fundo em eterno carinho
Um recanto sequer sem seu toque
Relaxo e me ponho a levitar

Subindo sempre, quase sem fim
Estremeço ao toque de sua boca
Meu falo é suavemente sugado

Os instintos dominam a pureza mental
O cume e o vale na mesma paisagem
Surge minha gueixa, deixe-a ficar

Frei Deriko Nietzsche


Fuga - parte 2

 link para parte 1


sob tênue luz fico atônito ao ter minha boca sugada, sua saliva quente...
Ergo a bandeira por sob o manto, minhas mãos percorrem suas nádegas e rasgo-lhe as vestes
puro e incontrolável instinto animal, dispo-me e a jogo na cama sebosa, caio de boca em sua gruta
...sorvo o caldo de fêmea úmida, massacro-lhe os seios de bicos entumecidos, em segundos a penetro
qual um gigante ávido pela cachoeira ao fim da trilha...
Vem o dilúvio e não paro, não ouço mais os sons, só o cheiro  que me enlouquece, volto a castigá-la...
explodo novamente e a solto, murmuro seu nome algumas vezes.
Sacro silêncio, meus pensamentos atordoados despertam minha visão, ela nada diz, me olha com ar de
missão cumprida, ledo engano... quero tudo a que tenho direito, puxo-lhe pelos cabelos direto ao tesão,
mal a deixo respirar, movimento frenéticamente sua cabeça
A pressão aumenta, as veias incham, afasto e deixo-a tomar fôlego...abruptamente coloco-a de quatro e empino seu rabo,
desabroxo aquela rosa com as mãos espalmadas, cuspo no alvo, deixo minha saliva escorrer...
ela me olha pelos ombros, meio assustada e excitada, uma verdadeira atriz...sorrio sarcásticamente, arreganho-lhe e procuro
o encaixe, sinto o anel encostar, aprofundo-me suavemente até o talo ser engolido e começo a bombar, ela geme...
É o mais intenso prazer que conheço, pernicioso ato, me transformo num lôbo comendo uma cadela, quase um lobisomem...


continua
Frei Deriko Nietzsche